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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

[desabafo]

25.10.13 | Vera Dias Pinheiro
Se me dissessem que, ia haver um dia na minha vida, em que iria acordar entre as 6h e as 6h30 para ir ao ginásio, fizesse chuva ou sol, a minha reacção seria: "isso nunca!". Mas, como diz o ditado, pela boca morre o peixe! E foi isso mesmo que me aconteceu.

Encontrei, no exercício físico, o equilibro para o meu dia-a-dia. Mais do que uma questão de aparência física, ir ao ginásio tornou-se no meu momento zen, melhora o meu humor e dá-me energia. O sono, esse há-de voltar, mas lá para a tarde.

No fundo, o que acaba por ser doloroso é sair da cama, depois de sair de casa, já vou em estado de mentalização e, depois de lá estar, já não me custa nada! Claro que, os resultados são importantes e são um incentivo. Com algum empenho e frequência, acabamos por descobrir músculos que pensávamos não existir no nosso corpo. 

Entre a mudança de hábitos alimentares e o desporto, não sei bem o que veio primeiro. Acho os dois vieram ao mesmo tempo. Houve ali uma altura, em que com o bebe cá fora e passados os meses da turbulência inicial, eu queria arrumar o assunto gravidez, o que, invariavelmente, passava por aniquilar aquela barriguinha que não me pertencia, mas que sozinha não iria embora. Este foi o meu incentivo. O ideal é conjugar os dois, mas não sendo possível e, se quiserem a minha opinião, a alimentação "clean" e saudável é fundamental.

Esta minha preocupação acaba por se reflectir, igualmente, na alimentação do V. Dou-lhe a provar de tudo, é certo, mas com preferência por certos alimentos. Posso dizer-vos que, ele é grande fã de quinoa e de cuscuz ;)

Bom, mas ir ao ginásio é só a primeira parte do meu exercício, a outra faço em casa, enquanto ando atrás do meu gatinho, que aprendeu a correr a casa toda de um dia para o outro! 



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Road trip: Bru -> Lis #day2

24.10.13 | Vera Dias Pinheiro
Saímos de Saragoça bem cedo em direcção a Barcelona, onde iriamos parar para almoçar. Como também queriamos visitar um pouco da cidade, tentamos parar o menos vezes possível para ganharmos algum tempo.
Já não me lembro bem da última vez que tinha estado em Barcelona. Cidade enorme, calor misturado com húmidade, para lá dos 40º, muita gente nas ruas, um autêntico melting pot de géneros e raças. Conseguimos encontrarmo-nos com um amigo do senhor meu marido para almoçar e depois de um breve passeio a pé, percorremos, já de carro, os sítios mais emblemáticos.













Depois de Barcelona, o tempo foi mudando e a viagem começou a tornar-se mais pesada. Rapidamente, percebemos que teríamos que improvisar. E, ainda bem que o fizemos, pois só conseguimos chegar a Lyon já para lá das 23h... 

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[desabafo]

23.10.13 | Vera Dias Pinheiro
Ser mãe é, entre tantas outras coisas, aprender a aceitar a mudança e colocar-nos em segundo plano, quando o assunto são os filhos. Talvez sinta mais isso por sê-lo a tempo inteiro. Todo o meu dia acaba por ser condicionado e determinado por ele. 

Ser mãe é, entre tantas outras coisas, conseguir tomar banho quando ele dorme a sesta de manhã, mesmo que a nossa vontade seja fazer o mesmo, dormir mais aquele bocadinho que nos falta. Todavia, não fazê-lo naquele momento, significa que o banho simplesmente vai passar para segundo plano, ou seja, para amanhã. 

Ser mãe é, entre tantas outras coisas, ter a capacidade de descombinar compromissos em cima da hora, porque afinal quer dormir e já está com uma birra tal, que não dá para esperar sair de casa e adormecer no carrinho! (Nestas alturas não se deve contrariar, as consequências de querer, ainda assim, manter o combinado e sair com ele, são muito piores, do que ganhar "cara de pau" e dizer, 15 min, afinal já não dá!

Ser mãe é, entre tantas outras coisas, viver tudo isto e, ao fim do dia, pensar que tudo, tudo mesmo, vale tanto, mas tanto a pena!!!

Entretanto, só espero que os meus amigos compreendam e não me abandonem todos em massa!!! 









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Bed time...

22.10.13 | Vera Dias Pinheiro


Em fase de crescimento dos dentes e com tantas novidades, no crescimento, a acontecer (gatinhar, colocar-se de pé, dar os primeiros passos, objectos proibidos, pelos quais lutamos o dia inteiro para lhes tocar, às escondidas, etc...), fazer a síntese do dia anda a comprometer o adormecer do Vicente, tal é a sua excitação. 
No entanto, é tão bem saber que basta juntar o meu peito no dele para que tudo se transforme em serenidade e paz. Volto a colocá-lo na cama, aconchego-o e adormece como o anjinho que é.

Ass: mãe babada :)



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As viagens dos Vs | Road trip: Bru -> Lis #dia1

22.10.13 | Vera Dias Pinheiro
Ando em falta com a viagem de regresso a casa, após as férias de Verão. Pois bem, vamos lá aproveitar este novo fôlego de inspiração e vamos relembrar a aventura que foi regressar de Lisboa a Bruxelas.

Quando pensamos nas viagens, com um elevado potencial de aborrecimento, dadas as horas que iríamos passar enfiados, os três, no carro - a contar sempre os minutos para a paragem seguinte e a olhar para o computador de bordo, a cada meia hora, para ver quantos quilómetros faltavam - pensamos em tornar, pelo menos, as paisagens mais interessantes. E foi assim que deleguei nas mãos do senhor meu marido todo o planeamento da viagem regresso.

O itinerário ficou interessante: Lisboa -> Saragoça -> Lyon -> Bruxelas. No entanto, houve um pequeno pormenor que ficou omitido: o pequenino detalhe de que iríamos fazer mais 200 quilómetros que na viagem anterior. Pode parecer pouco, mas garanto que numa viagem destas faz toda a diferença.

Foi impossível cumprir os horários de dormir do Vicente - o que vale é que as crianças acabam por ser mais fortes do que nós e adaptam-se mais facilmente - apanhamos imenso trânsito em alguns troços e houve períodos em que a chuva era muito intensa, dificultando a visibilidade. Porém, voltei a sítios onde já não ia há bastante tempo; conheci cidades novas; reinventamos jogos de infância para passar o tempo (quem não se lembra do jogo do STOP?!); rimos; conversamos muito; comemos muitas batatas fritas de pacote e muitos chocolates. E, tudo isto tudo junto, suavizou o cansaço que se ia acumulando e aliviou o stress, causado pelos imprevistos.

Saímos de Lisboa - nunca tão cedo como tínhamos planeado e a primeira paragem foi em Mérida para almoçar. Os 40º de temperatura mantinham-se, o que torna tudo muito mais difícil, fomos salvos pelos pequenos chuveiros colocados nas ruas e que nos iam refrescando com uma leve brisa.
É uma cidade pequena, junto ao Guadiana, muito acolhedora.







De lá, seguimos para Saragoça, onde passamos a noite. Com muita pena minha, não temos fotos, porque nem conseguimos visitar a cidade. Chegamos já muito tarde e saímos o mais cedo que conseguimos: o segundo dia ia ser o mais exigente.

No entanto, o pequeno-almoço do Hotel superou a expectativas e o quarto também. Era tão grande que conseguimos dormir em divisões separadas. O pequeno Vicente apoderou-se da cama grande, onde eu lá me consegui enfiar também, levei muitos pontapés durante a noite, mas acordei com muitas festinhas. Já o senhor meu marido ficou-se pelo sofá....  :)




Nestas viagens procuram-se hotéis mais em conta, que não impliquem grandes desvios da rota, pois, quando se faz este tipo de viagens com regularidade, o objectivo passa a ser o de chegar o "mais rápido" possível ao destino. No entanto, confesso que acordar e ter um bom pequeno almoço à nossa espera, faz toda diferença. São muitas horas enfiados num carro, a maior parte das paragens são em estações de serviço, nunca se cumprem horários e chega-se ao sítio onde se vai dormir muito tarde e já sem qualquer paciência para pensar para além de querermos tomar um bom banho ao acordar no dia seguinte e tomar um pequeno-almoço capaz de repor as energias para mais um dia. Tivemos muitas boas surpresas em muitos dos hotéis pelos quais passamos e as grandes surpresas foram sobretudo naqueles em que as expectativas eram mais baixas. 


*Continua.
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[desabafo]

22.10.13 | Vera Dias Pinheiro
O mote para o dia de hoje....
Vicente, a poucos dias de completar 10 meses de vida, é um fenómeno de destruição, tem força para fazer mover a sua cama, puxar mantas que cobrem sofás, entre outras coisas difíceis de imaginar para um ser tão pequeno. Para além disso, come como uma pessoa crescida, o que faz de mim uma cozinheira profissional, todos os dias tenho que para lhe preparar alguma coisa, o que faz da minha cozinha um campo de batalha, com loiça por todo lado, para não falar da roupa para lavar. 

Porém, sempre disse que isto era coisa que não me iria afectar, pois quem tem filhos pequenos passa inevitavelmente por estas fases. E, apesar de estar a um triz de andar em stress diário com as tarefas domésticas, não vou deixar que isso me afecte... vá, não vou deixar que isso me afecte de morte! Não vou! Não vou! E não vou!!!

Bom dia!!!


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