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As viagens dos Vs

Mulheres nutridas, famílias felizes

As viagens dos Vs

Belgian Beer Weekend

09.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Ainda a propósito do fim de semana que passou, faltou-me falar da tão conhecida festa da cerveja, a Belgian Beer Weekend, que este ano celebrou a sua 15ª edição. Bom, não tão conhecida para mim, pois se há bebida que não aprecio é esta. Não vai lá com 7 up, nem com gorselha, nada!!! Mas a avaliar pela afluência de pessoas à Grand Place, arriscaria a dizer que devo ser das únicas.

Os entendidos na matéria afirmam que esta festa, juntamente com a Oktoberfest em Munique, na Alemanha, são os eventos mais importantes, na Europa. É aqui que se dão a conhecer as várias marcas de cervejas (são mais de 50 participantes).

Eu digo-vos que isto deve ser mesmo giro. Óbvio que, com o Vicente, demos uma volta pela praça, sem entrar no recinto e, ainda nem eram 18h, já se viam filas intermináveis de pessoas para chegar às bilheteiras. Dentro do recinto não se usa dinheiro, apenas umas simples fichas (como as que se utilizam nos parques de diversão).







Para saber mais sobre este evento: http://www.belgianbrewers.be/en/home/

Na Bélgica, a cerveja é algo que faz parte da cultura e, por isso, não se trata apenas de uma simples bebida. Há uma preocupação na sua produção, nos copos em que são servidas e na forma com são servidas. Tradicionalmente, a sua produção era feita nos mosteiros, pelos monges, designado-se as cervejas produzidas deste modo de trapista.

É também no centro de Bruxelas que se situa um bar que tem o seu nome escrito no livro dos records do Guiness. O Delirium cafe (http://deliriumcafe.be/), junto à Grand Place, tem cerca de 2.491 marcas de cervejas, das quais 1.416 são belgas. Um bar discreto, que tem como imagem um elefante rosa, símbolo da cerveja que lhe dá nome. 

Vou tentar convencer o senhor meu marido a passar, por aqui, e falar-vos um pouco mais sobre este assunto. 

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Um sábado cheio

08.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Hoje quando acordei senti-me a precisar de respirar fora das quatro paredes de casa e, especialmente, sozinha. Esta profissão de mãe a tempo inteiro é um privilegio que penso muitas outras mães gostariam de ter, mas como em tudo na vida, tem também o outro lado da moeda. Por vezes, acontece-me deixar que o cansaço se apodere de mim e me faça sentir uma máquina rotinada para as mesmas tarefas dia após dia. E, quando assim é, já sabemos qual o truque: sair de casa! Eu, por um lado, esfrio a cabeça e carrego energias, sem pensar nas lides domésticas. E, por outro, os meus homens têm o seu tempo, só deles. Já para não falar que o senhor meu marido pode fazer tudo sem a minha supervisão e controlo.

Quando saí de casa já sabia onde ia. O Palácio Real abriu as portas e este era o último fim de semana em que poderia fazer a visita. Foi para lá que me dirigi, com a companhia de um Sol tímido, com um cheirinho a Outono, que confesso já me saber bem.

Com o meu fascínio por príncipes e princesas, tendo perdido a tomada de posse do novo rei (rei Philippe), por abdicação de seu pai (rei Albert II), em Julho, não podia perder a oportunidade de visitar o palácio. Pese embora, este não seja a residência oficial da família real, uma vez que esta reside fora da cidade (em Laeken), é sempre uma boa oportunidade de conhecer um pouco mais da história desta cidade.

E, apesar de não nos darem a oportunidade de visitar o Palácio mesmo a sério e termos apenas um circuito muito pequeno de visita, a sua grandiosidade, por si só, é suficiente para se gostar deste programa. Digo eu que, no meu subconsciente, estaria à espera de "entrar na vida privada dos reis" e quem sabe até conhecer os aposentos reais :)















À saída fui surpreendida pelo festival de banda desenhada que estava a decorrer neste fim de semana, aproveitei para dar uma vista de olhos, enquanto filho e marido não chegavam. Houve tempo para visitar a história do Tintin, entre outros personagens bem nossos conhecidos. Mas o mais incrível foi ter conseguido um livro, do clássico Lucky Luke, autografado/caricaturado pelo seu autor. O sortudo foi mesmo o senhor meu marido que teve direito a dedicatória especial e tudo!!!

Para quem possa não saber, a Bélgica é conhecida como o país da Banda Desenhada, foi aqui que surgiu, por exemplo, Herge (o pai do "Tintin"). Na verdade, a sua importância nesta área, designada a 9ª arte, é tão grande que, além de um Museu dedicado à banda desenhada, tem também, espalhadas por toda a cidade, vários murais com os mais célebres personagens. Independentemente de se gostar mais ou menos desta arte, há que reconhecer mérito na banda desenhada franco belga e em todo o trabalho que Bruxelas desenvolveu em torno dela. Eu sinto-me sempre a regressar à minha infância e isso faz-me sentir bem.









O cativante de Bruxelas também é isto. É sair de casa e ser surpreendido com uma série de eventos a acontecer ao mesmo tempo em locais diferentes. 

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05.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Aproveitamos os dias de calor que se fazem sentir aqui por Bruxelas para passear e sentir as boas energias que esta cidade emana em dias como o de hoje. Hoje saímos para a ideia fixa de passar na Alliance Francaise. Um dos projectos desta reentre é melhorar o francês e com o mês de Setembro a avançar arrisco-me a perder os início dos cursos.

De lá, atravessamos a estrada, passando pelo Palácio do Rei, paramos para tomar uma água. É incrível como o Vicente já faz companhia. Sentou-se ao meu lado (dois minutos, é verdade, pois é o tempo necessário para que ele devore uma bolacha Maria), para depois se entreter a pendurar-se em mim para conseguir estar de pé. E, por ali, ficamos um bom bocado.

Confesso que estava a precisar repor as energias de mãe a tempo inteiro que, por vezes, vacila no cansaço desta profissão.

Os V's descobriram o Jat' café, na Rue de Namur. Gostei do espaço, da decoração, da ementa, dos iogurtes gregos com granola, das revistas e dos jornais e também de ser perto de casa. Já o Vicente adorou o sofá, com espaço para se exercitar nas suas tentativas de se levantar e colocar de pé.

Café Jat', Rue de Namure, nº 28, Bruxelas


Rei Leopoldo II, foi o segundo rei da Bélgica

De regresso a casa, ainda nos deparamos com uma das muitas esplanadas na Rue de Toison d'Or, animada por um Dj. Já vos disse que o Sol e bom tempo tornam esta cidade do mais viva e animada que existe?! Mesmo sem praia por perto, Bruxelas tem as suas boas energias guardadas para dias como o de hoje. Obrigada!
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Road trip: Bru -> Lis #day3

05.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Entramos na recta final da nossa viagem. Seguimos caminho com paragem para almoçar em Salamanca. 

Assim que saímos de Briviesca começamos a sentir o calor que se fazia sentir na Península Ibérica. A paragem de almoço acabou por ser demasiado rápida, pois aquela hora e com poucas sombras, não podíamos andar com o Vicente pela rua. Pelo menos, no carro estava mais fresquinho e para não dizer, que o nosso pequenino fez o resto da viagem de fralda apenas.

Já faltava pouco para chegar à nossa casa e à medida que nos aproximávamos as saudades iam aumentado. 

De Salamanca ficam as fotos da Praça Central/Maior, o coração da cidade, onde nos cruzamos com todo o tipo de pessoas que passam por ali, por muitos motivos. Mas também para tirar muitas fotografias, pois, de facto, é impressionante a sua grandiosidade, ou então, para tomar uma bebida ou comer qualquer coisa numa das muitas esplanadas que por ali se estendem.

Nós escolhemos o restaurante Mesón Cervantes. Já por lá tínhamos passado e sabíamos que iríamos comer bem. 





Dali saímos com a certeza que naquela noite, todos iríamos descansar melhor nas nossas camas e na nossa casa!!!

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04.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Por aqui, hoje vai ser assim... 

Desde que voltamos de férias, eu mais cansada do que fui, durmo em qualquer lado e a qualquer hora. Deixo o Vicente a dormir a sesta, encosto-me no sofá, quando dou por mim, estou a ser acordada pelas gargalhadas do meu filho e, entretanto, já se passou mais de 1h30. Ao fim do dia igual. 

Sinto-me tão pouco produtiva e sem energia, que o melhor mesmo é aproveitar que o filho já dorme e que o senhor meu marido anda algures pela Lituânia e enfiar-me na cama já de seguida!!!





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Road trip: Bru -> Lis #day2

04.09.13 | Vera Dias Pinheiro
Segundo dia: Saída de Noirt em direcção a Briviesca, Espanha, onde iríamos dormir. 

Depois de um pequeno-almoço revigorante no hotel e com uma saída "dentro do horário", partimos com a intenção de sair de França a tempo de almoçar em San Sebastien. Como eu não conhecia, encurtamos as pequenas paragens para pudermos visitar a cidade também.

San Sebastien tem uma localização costeira, no país basco espanhol. Não sei se partilham da mesma opinião, mas, não sei se é das cidades se situarem junto ao mar ou não, porém, a verdade é que as pessoas parecem-me sempre mais bonitas, mais soltas e a cidade cheia de boas energias. E, de facto, esta é uma cidade, que pelos seus atributos, está entre os destinos turísticos mais procurados. 

O Vicente adorou que o tirassem do seu carrinho para passear no marsúpio, mais solto e menos "encalorado", pelo menos! E nós carregamos as baterias para continuar a viagem.










Iglesia de S. Vicente

Uma das ruas típicas,
cheia de restaurantes de tapas





Estatua de don Quijote en San Sebastien

La catedral del Buen Pastor de San Sebastien

Dentro do planeado, chegamos a Briviesca, por volta das 19h, um município da Espanha na província de Burgos, comunidade autónoma de Castela e Leão. Como já chegamos ao fim do dia e saímos cedo no dia seguinte, nunca ficamos com muito tempo para visitar as cidades onde dormimos. Ainda assim, conseguimos fazer um pequeno tour de carro à saída da cidade.

Ficamos no hotel El Valles. Na minha opinião, eu que sou daquelas pessoas que simplesmente adora os pequenos-almoços dos hotéis, quase que os pontuo unicamente com base nesse aspecto, este hotel fica um pouco aquém das expectativas. No entanto, tem um restaurante, que deve ser bastante conhecido, dada a afluência de pessoas, que é óptimo. O nível de preços é mais elevado, todavia, dispõem de um menu do dia que o torna mais acessível. Para além disso, os quartos são muito espaçosos e, desta vez, o Vicente teve direito à sua própria cama, enquanto os pais dormiram num sono só, tal era o cansaço.







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